O cineasta Michael Moore parece estar, realmente, decidido a mostrar as fissuras da sociedade estadunidense e reiterar que o Império continua caminhando à beira do abismo, ou melhor, do ridículo.
Depois dos filmes Roger and Me (1989), Tiros em Columbine (2002) e Fahrenheit 9/11 (2004), Moore pretende, armado com uma câmera, atingir o coração dos norte-americanos em SOS Saúde, o mais novo documentário, que tem a estréia prevista para a sexta-feira, 29.
A idéia principal é revelar histórias de vítimas dos seguros de saúde. Menos manipulador, o cineasta começa apresentando um homem com problemas cardíacos e sua esposa com suspeita de câncer.
O atrativo está na deficiência do plano de saúde, que recusa a tentativa do casal de fazer o tratamento. Sem apoio do governo norte-americano, os dois vendem a casa para arcar com os elevados custos hospitalares.
Tomando um caminho parecido, um estudo publicado neste mês na Pediatrics revelou grandes diferenças no atendimento à saúde nos Estados Unidos.
Com o objetivo de mapear as diferenças raciais e étnicas relacionadas aos serviços médico e odontológico usufruídos por crianças nos país, os pesquisadores Flores e Tomany-Korman, da University of Texas, selecionaram e analisaram informações do National Survy of Children´s Health, uma pesquisa nacional realizada por telefone, entre os anos de 2003 e 2004, com pais e guardiões de 102.353 crianças de 0 a 17 anos.
Os autores selecionaram 40 medidas de status de saúde geral e bucal, de acesso ao atendimento e uso de serviços. A partir daí, eles examinaram possíveis diferenças em saúde para brancos, afro-descendentes, latino, asiáticos e oriundos da Ilha do Pacífico, índios e crianças multirraciais.
Assim, os pesquisadores identificaram diferenças significativas como, por exemplo, as relacionadas ao seguro saúde. Enquanto apenas 6% dos brancos não possuíam seguros, 21% dos latinos, 15% dos índios, 7% dos afro-descendentes e 4% dos asiáticos e provenientes das ilhas do Pacífico não eram segurados.
E continuaram, 90% dos brancos possuíam uma fonte usual definida para a saúde. Já os índios apresentaram 61% , os latinos, 68%, os afro-descendentes, 77%, e, por fim, 87% de asiáticos e oriundos das ilhas do Pacífico tinham tal fonte definida.
Os pesquisadores afirmaram na publicação que ainda nas análises multivariadas foi possível notar muitas diferenças para um ou mais grupos de minoria. Vale destacar que algumas diferenças foram particularmente marcadas para grupos raciais/étnicos.
Informações com a Agência Notisa (science journalism).
Depois dos filmes Roger and Me (1989), Tiros em Columbine (2002) e Fahrenheit 9/11 (2004), Moore pretende, armado com uma câmera, atingir o coração dos norte-americanos em SOS Saúde, o mais novo documentário, que tem a estréia prevista para a sexta-feira, 29.
A idéia principal é revelar histórias de vítimas dos seguros de saúde. Menos manipulador, o cineasta começa apresentando um homem com problemas cardíacos e sua esposa com suspeita de câncer.
O atrativo está na deficiência do plano de saúde, que recusa a tentativa do casal de fazer o tratamento. Sem apoio do governo norte-americano, os dois vendem a casa para arcar com os elevados custos hospitalares.
Tomando um caminho parecido, um estudo publicado neste mês na Pediatrics revelou grandes diferenças no atendimento à saúde nos Estados Unidos.
Com o objetivo de mapear as diferenças raciais e étnicas relacionadas aos serviços médico e odontológico usufruídos por crianças nos país, os pesquisadores Flores e Tomany-Korman, da University of Texas, selecionaram e analisaram informações do National Survy of Children´s Health, uma pesquisa nacional realizada por telefone, entre os anos de 2003 e 2004, com pais e guardiões de 102.353 crianças de 0 a 17 anos.
Os autores selecionaram 40 medidas de status de saúde geral e bucal, de acesso ao atendimento e uso de serviços. A partir daí, eles examinaram possíveis diferenças em saúde para brancos, afro-descendentes, latino, asiáticos e oriundos da Ilha do Pacífico, índios e crianças multirraciais.
Assim, os pesquisadores identificaram diferenças significativas como, por exemplo, as relacionadas ao seguro saúde. Enquanto apenas 6% dos brancos não possuíam seguros, 21% dos latinos, 15% dos índios, 7% dos afro-descendentes e 4% dos asiáticos e provenientes das ilhas do Pacífico não eram segurados.
E continuaram, 90% dos brancos possuíam uma fonte usual definida para a saúde. Já os índios apresentaram 61% , os latinos, 68%, os afro-descendentes, 77%, e, por fim, 87% de asiáticos e oriundos das ilhas do Pacífico tinham tal fonte definida.
Os pesquisadores afirmaram na publicação que ainda nas análises multivariadas foi possível notar muitas diferenças para um ou mais grupos de minoria. Vale destacar que algumas diferenças foram particularmente marcadas para grupos raciais/étnicos.
Informações com a Agência Notisa (science journalism).
Nenhum comentário:
Postar um comentário