A versão online da revista colombiana Semana debate um novo relatório segundo o qual a excessiva dependência de anúncios de governos nacionais ou locais limita a liberdade de imprensa no continente. Na Argentina, diz o Rio Negro Online, o relatório aponta crescimento de 600% na publicidade oficial na era Kirchner.
O estudo "O preço do silêncio: abuso da publicidade oficial e outras formas de censura indireta na América Latina" foi produzido pela Associação pelos Direitos Civis (ADC), da Argentina, e pela Iniciativa de Justiça do Open Society Institute (OSI).
De acordo com o relatório, os governos raramente fazem proibições diretas. Entretanto, eles expandiram o uso de anúncios oficiais para recompensar ou punir quem faz determinadas coberturas. Essa censura indireta ameaça a independência editorial e distorce o noticiário, especialmente em alguns meios de comunicações locais, onde anúncios oficiais são responsáveis por mais da metade da receita.
O relatório analisa a crescente interferência governamental em sete países (Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Honduras, Peru e Uruguai) e foi pesquisado com o auxílio de várias organizações locais.
A censura indireta, revela o relatório, também ocorre por meio de pressões contra jornalistas e donos de meios de comunicação, recusa ao acesso a informações públicas e a concessão desigual de licenças para operar emissoras de rádio e TV.
O sumário executivo e o relatório completo estão disponíveis nesta página.
Por Ingrid Bachmann
(Retirado do http://www.knightcenter.utexas.edu/?q=pt-br/node/1397 em 26/05/2008 às 12h47)
O estudo "O preço do silêncio: abuso da publicidade oficial e outras formas de censura indireta na América Latina" foi produzido pela Associação pelos Direitos Civis (ADC), da Argentina, e pela Iniciativa de Justiça do Open Society Institute (OSI).
De acordo com o relatório, os governos raramente fazem proibições diretas. Entretanto, eles expandiram o uso de anúncios oficiais para recompensar ou punir quem faz determinadas coberturas. Essa censura indireta ameaça a independência editorial e distorce o noticiário, especialmente em alguns meios de comunicações locais, onde anúncios oficiais são responsáveis por mais da metade da receita.
O relatório analisa a crescente interferência governamental em sete países (Argentina, Chile, Colômbia, Costa Rica, Honduras, Peru e Uruguai) e foi pesquisado com o auxílio de várias organizações locais.
A censura indireta, revela o relatório, também ocorre por meio de pressões contra jornalistas e donos de meios de comunicação, recusa ao acesso a informações públicas e a concessão desigual de licenças para operar emissoras de rádio e TV.
O sumário executivo e o relatório completo estão disponíveis nesta página.
Por Ingrid Bachmann
(Retirado do http://www.knightcenter.utexas.edu/?q=pt-br/node/1397 em 26/05/2008 às 12h47)
2 comentários:
eae, filipe! achei seu blog primeiro! muito bacana este espaço, parabéns! o meu é o http://condussao.blogspot.com até mais!
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