O Ministério Público Federal em São Paulo recebeu na terça-feira, 27, a confirmação oficial de que o exame de DNA dos restos mortais exumados, em 1.º de abril, no cemitério de Perus, zona norte da Capital, é do espanhol Miguel Sabat Nuet.
Nuet foi preso por uma equipe do Departamento de Operações Internas (DOI) em 9 de outubro de 1973 e apareceu morto um mês depois em sua cela. Segundo a polícia informou na época, o espanhol teria se suicidado.
A procuradora da República Eugênia Fávero, responsável pelo Inquérito Civil Público que busca a identificação das vítimas da Ditadura enterradas em Perus, representará aos procuradores da área criminal solicitando a abertura de investigação para apurar as circunstâncias da morte de Nuet e, se possível, identificar os autores do crime.
Para Eugênia Fávero e o procurador regional da República Marlon Alberto Weichert, a investigação e a punição de crimes da Ditadura é possível sem a necessidade de se alterar a lei da Anistia, pois os crimes cometidos no período são crimes contra a humanidade.
Ele foi preso e morto no Doi-Codi em janeiro de 1972. Relatório da Marinha informa que ele foi "morto em tiroteio com agentes de segurança". A nova exumação será feita em outra quadra do cemitério.
O espanhol, que morreu aos 50 anos, era um vendedor de veículos que morava na Venezuela. Nuet não tinha nenhuma ligação conhecida com organizações de esquerda. Ele foi preso em 1973 por agentes do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) e na sua ficha constava um "T" vermelho, que significa "terrorista", mas nunca foi provado seu envolvimento com nenhuma organização da luta armada.
Em relação a identificação de outras vítimas, o MPF fará uma nova tentativa de exumação de restos mortais que podem ser de Hiroaki Torigoe, militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), do Movimento de Libertação Popular (Molipo) e da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR).
Nuet foi preso por uma equipe do Departamento de Operações Internas (DOI) em 9 de outubro de 1973 e apareceu morto um mês depois em sua cela. Segundo a polícia informou na época, o espanhol teria se suicidado.
A procuradora da República Eugênia Fávero, responsável pelo Inquérito Civil Público que busca a identificação das vítimas da Ditadura enterradas em Perus, representará aos procuradores da área criminal solicitando a abertura de investigação para apurar as circunstâncias da morte de Nuet e, se possível, identificar os autores do crime.
Para Eugênia Fávero e o procurador regional da República Marlon Alberto Weichert, a investigação e a punição de crimes da Ditadura é possível sem a necessidade de se alterar a lei da Anistia, pois os crimes cometidos no período são crimes contra a humanidade.
Ele foi preso e morto no Doi-Codi em janeiro de 1972. Relatório da Marinha informa que ele foi "morto em tiroteio com agentes de segurança". A nova exumação será feita em outra quadra do cemitério.
O espanhol, que morreu aos 50 anos, era um vendedor de veículos que morava na Venezuela. Nuet não tinha nenhuma ligação conhecida com organizações de esquerda. Ele foi preso em 1973 por agentes do Departamento de Ordem Política e Social (DOPS) e na sua ficha constava um "T" vermelho, que significa "terrorista", mas nunca foi provado seu envolvimento com nenhuma organização da luta armada.
Em relação a identificação de outras vítimas, o MPF fará uma nova tentativa de exumação de restos mortais que podem ser de Hiroaki Torigoe, militante da Ação Libertadora Nacional (ALN), do Movimento de Libertação Popular (Molipo) e da Vanguarda Popular Revolucionária (VPR).
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